quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Meu canto chora seus anseios,
Vasto, vazio...
Ilusões que queimam minha febre,
Dor ardente...

Laceram minhas dolências
Despiram meus olhos, traz-me a venda,
Tu, lembrança onirica -
Disfarce do que sobrevivo.

Meu grito sussurra
Fulguras, murmúrios
Inacabado...

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Entregue

Chora, violão meu
Disperta em milongas
Bordoadas nativas
Sobre vozes apaixonadas, sobre trova, espadas...
Nuas, cantam, ferem atadas,
Minhas mãos atadas!
E cordas dedilhadas a visão,
Sonhar.



quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Sobre Sonatas e Vendavais

Sonatas que choram o cavalgar dos ventos
Uivos, olhares,
Ascende, oh invernal!
O que em pautas criaste
É ópio, lubrico
Incêndio
Porta do abstrato rosto de inquietudes
Traça em condução, maestria!

Ventania!
Vasto viver, por velas ventando;
E apago, e sussurro
Sóbrio, não, abuso
As folhas secas caem sobre mim.