sábado, 30 de maio de 2009

O homem feito de pedras feitas de homem


Adormecer nu
E respirar o trauma do raciocínio precoce
Adoecer
Razão
Nua
Alvorece a lágrima de dádivas
Esculpidas em um lençol de pedras
A espera da dança, mãe oceânica
Que há de martirizá-las em pó
Enquanto ingênuo e frágil
Desaba o mais forte dos iluminados
(Falsos iluminados)
de falsa luz e aura incólume
Coroados com os chifres
da racionalidade.


Borboleta


Fazer do amor e saudades
uma condição
De perfume indomável
Cor de vida distante
Cor viva de um pulso recortado
Ah, se pudesse de novo desabar o mel venoso
na antítese dos teus seios
Nem a mentira de um vento escrito
Inflamaria estações de solitude despercebida

Fazer da espera e retorno
Uma poesia que surge e vai...
Assim se procura o âmago
Do que se foi
E do que se espera que retorne
Eternamente.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Pergaminho dos ecos (Anomia 1)



A cítara lúdica
Invadia o círculo do silêncio
de anomia

Cartas iluminadas
Pela pré-história
E pós-história passada
vindoura.
Iminente
Imanente