segunda-feira, 15 de junho de 2009

Grãos de Areia


Ontem
A ausência de palavras
Da linguagem do amor
De um longo verão.


Hoje
A ausência de palavras
Da linguagem da dor
De uma noite fria.


Tudo o que passa,
é estação
Mas nada
Permanece.


Um comentário:

Stigger disse...

BAH!
Arrepiei até o último fio do cu!

UIASHAIUHSAUUIAHSUIAHAHSIAHSAUH

É foda pensar que somos capazes de criar belezas como essa, meu velho, mas o mais foda é saber que ela depende da dor...

Maravilhosa!