sábado, 7 de novembro de 2009

O círculo de asceses do momento
Indeterminado
Devagar sobre os trilhos do trem
Descarrilhava seus lapsos
De memória viva.

Riscos
Traçados
E vida
Sem traços
Predestinados.

Embaralham-se os espelhos
Ávidos e ondulantes
Para sorver o desejo de descobrir
O que esconde o fundo falso,
De almas rasas.

As inquebráveis maquiagens transparentes,
De velhos espetáculos circenses,
Concebidos
Da confusão.

2 comentários:

Vitor Nogueira disse...

uma espécie de prosa das tendências e caminhos do ser humano.

interessante.

Daniella disse...

E vida
Sem traços
Predestinados.

Uma das maiores delícias da vida, fê. Afinal, quem anda em circulos é o relógio. E eu mal sei ver as horas enquanto admiro estrelas numa noite de brisa quente.


"Larga tudo pelo chão e segue na contramão" Eis o meu lema! :)