sexta-feira, 2 de abril de 2010

Manifesto

Se mostram insatisfeitos à flor no túmulo
Pois já se tornaram a própria flor
O epicentro
Da tempestade.

O mantra dos grilos
Ecoava na ciranda celeste
Reflexo inverso da totalidade
Onde as raízes
Não significam -
INQUESTÃO!
A reformulação
de si.

O símbolo se desfragmenta
Em subtítulos, subtítulos...

Não sei dizer do que não foi dito
Pareço grito, irrestrito
Desconstruo o reconstruído,
Desconstrói a vírgula!
Apaga a infrutífera víscera do tempo

O instinto
Extinto
Não vê o símbolo da palavra extinta.

A lembrança do seio da terra
Do epicentro
Da tempestade.

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