Frêmito
Das vozes
Psicótica penumbra vazia, do teu suor ácido e mosaico uterino que esparrama esperma e conchas do mar
Tênues vagabundos proclamam
o panda em preto e branco
(sonoros como sinos) espasmos da colméia.
Te devoro, óbito comum!
Descortino o pudor da consequência
no centro do círculo
a face intransponível de
RÁ!
E os corredores, babilônicos perdedores
Pois da marreta contra o tijolo expandem os caminhos não lineares
da selva
das nadadeiras fora do aquário
de todos os lados todos os laços todos os relutantes compassam
Minguante.
O redescobrimento
é a dor da passagem, onde existe a fuga do círculo que a ponta da agulha transforma em formas astrais
e rompe seu lacre
devolvendo às frutas do alto da copa das árvores que residem a casca descascada a costura descosturada
Os primeiros passos da criança
A primeira queda
Fatal.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Espelho
Sofrem os deformados equilibristas
Vigilantes do extermínio,
O último emaranhado da elevação bestial
Adormece entre noites brancas de desamparo.
A fantasia das vísceras
- pele, pranto, ou fúria -
A anomia da inconstância
Hoje sou a dor da felicidade da lembrança
Da lembrança
da dor.
--------- O espelho --------
Engendram as miríades desmedidas
Os traços de barro pulsante
Da iluminação constante do sol entre as pétalas ondulantes
da flor
de Lótus.
Do emaranhado que renasce da elevação do leste da noite
A fantasia dos efêmeros passos entre rios
Das cordilheiras vermelhas desabam inteiras lembranças do que não foi
Do que sou, sensível,
do poema nos olhos do acaso livre
Irredutível.
Já confundo minha boca
e a tua.
Vigilantes do extermínio,
O último emaranhado da elevação bestial
Adormece entre noites brancas de desamparo.
A fantasia das vísceras
- pele, pranto, ou fúria -
A anomia da inconstância
Hoje sou a dor da felicidade da lembrança
Da lembrança
da dor.
--------- O espelho --------
Engendram as miríades desmedidas
Os traços de barro pulsante
Da iluminação constante do sol entre as pétalas ondulantes
da flor
de Lótus.
Do emaranhado que renasce da elevação do leste da noite
A fantasia dos efêmeros passos entre rios
Das cordilheiras vermelhas desabam inteiras lembranças do que não foi
Do que sou, sensível,
do poema nos olhos do acaso livre
Irredutível.
Já confundo minha boca
e a tua.
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