Das lágrimas que escrevi
Escrevi
Tantras de desequilíbrio.
Tuas mãos derramaram
O sangue da tragédia que mata
Não da tragédia que ama...
Do labirinto nos teus pulos,
Esparramado - esculturado em uma clave de dor comprada
A minha dor perdida em um terreno baldio
No centro
da cidade.
Pois minhas mãos sabem do tato
- os olhos que penetram teu cheiro de papoulas lascivas -
Não fiz do sangue uma queda d'água
Ou a morte do ideal,
E minhas mãos,
O tanto que sabe
Ainda sente teus seios...
quinta-feira, 8 de maio de 2008
terça-feira, 6 de maio de 2008
Labirinto
Uma manhã de despedidas, uma tarde de reencontros. Como seria eterno, como seria efêmero... O verão amanheceu o desabrochar de um nascimento - tardio; o aborto na tragédia, trágico tenro torpor, em trastes trajado, tão triste, tão invernal fogo. Que poderia a chama se não chorar? És inalcansável, e por isso te toco e não te possuo; qualquer sentido um câncer, sentido fantasiado em qualquer escuro, um encanto sentido por ti, réplica, por mim. Todos encantos beijam, e seus lábios, a loucura, eles festejam. Lúbricos, desinibidos; Ah, morbidez... Pois deste espelho, dancei sobre meus corpos a primavera. Uma flor pantanosa. Uma flor de lótus. Roto, beija o sopro vendaval.
Uma manhã de despedidas
E a eternidade...
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