quinta-feira, 8 de maio de 2008

Das lágrimas que escrevi
Escrevi
Tantras de desequilíbrio.

Tuas mãos derramaram
O sangue da tragédia que mata
Não da tragédia que ama...
Do labirinto nos teus pulos,
Esparramado - esculturado em uma clave de dor comprada
A minha dor perdida em um terreno baldio
No centro
da cidade.
Pois minhas mãos sabem do tato
- os olhos que penetram teu cheiro de papoulas lascivas -

Não fiz do sangue uma queda d'água
Ou a morte do ideal,
E minhas mãos,
O tanto que sabe
Ainda sente teus seios...