Adormecer nu
E respirar o trauma do raciocínio precoce
Adoecer
Razão
Nua
Alvorece a lágrima de dádivas
Esculpidas em um lençol de pedras
A espera da dança, mãe oceânica
Que há de martirizá-las em pó
Enquanto ingênuo e frágil
Desaba o mais forte dos iluminados
(Falsos iluminados)
de falsa luz e aura incólume
Coroados com os chifres
da racionalidade.
sábado, 30 de maio de 2009
O homem feito de pedras feitas de homem
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Um comentário:
Velho, um ponto em especial me chamou atenção - a despeito da qualidade do resto do poema, que é boa:
"Coroados com os chifres
da racionalidade."
Conseguiste enfiar uma metáfora perfeita nisso. A idéia ficou muito louca.
E quantos chifres tem a racionalidade, sete, como a mãe das putas da babilônia?
Se as pessoas lesses a bíblia como eu leio teus poemas, entenderiam deus de verdade.
:D
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