quinta-feira, 23 de julho de 2009

Assassinar
A vaga memória
Desatada das brasas introspectivas
Refletidas,
Refletidas de auras de quimera
Adiar a consciência –
Crime desdeificado
Vastos traços de vácuo
Cicatrizavam as liberdades arrependidas

Palavra trocada
Palavra tocada
O toque da palavra
Emite fantasia
O toque da visão
Cintila fantasia
Os conscientes
Fantasiam,
Mas os que são
Simplesmente inexistem.

O universo
É enarmonia.

2 comentários:

Giovana Nunes disse...

Eu já te disse isso, mas eu gostei tanto!
Livre e angustiado...
lindo
Beijo

Stigger disse...

Sem palavras. As duas últimas linhas traduzem o poema inteiro, che. Ficou, além de livre e angustiado, intenso.

:)

Matou.