terça-feira, 12 de outubro de 2010

Nos pares do encontro do encaixe no corpo encontro
Kaimé e Kayru-kré em confronto (criador)
(O encanto:)
Pequenez do que separa (em união)
Teu ventre do meu suspiro

Respiro
O suave da suavidade e não apenas o peso de seu preâmbulo
Os mananciais do sublime que ressoa na fonte (libertária do teu oceano) da calma que irrompe em ascensão
Como fronteira para o andarilho
Ou o barco que não atraca no cais,
A satisfação das maçãs colhidas da queda entre carícias do gramado de fantasias de infância (permanecerão)

Purpur(in)a
das amoras,
das amoreiras,
Suco que banha e sacia os corpos selvagens
Uivantes sob o cisma do medo.

Teus lábios
São utopia.

Um comentário:

Stigger disse...

Cara, isso ficou transcendental! É ótimo quando temos inspirações como esta.