quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Escrevo sem perceber que desenho teus traços de alma da aquarela pulsante de um sutra esquecido: o aprendiz, poente a sorrir e silenciar o verso que se apaga em Nirvana. Nossos segredos nada secretos, nada sagrados, nada sucintos ou abstratos, o mais profundo querer, que como um casulo, prepara para o plenilúnio doce e remoto, já alcançado enquanto o sufoco prepara seu funeral. Pequena e pungente, maremoto de absinto, tonteante e verdadeiro; partitura e poema na partitura no poema NO AZUL!
Entre tuas asas
O ramalhete da pureza -
Precipício,
é teu beijo de revolução.

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