O palhaço despedaçou
A tinta do rosto que desconhecia.
Descobriu que descobria qualquer som colorido
Que a correnteza dos esgotos na sarjeta, em qualquer fim de tarde de chuva fresca
Em um barco de papel pulsava
O quebra-cabeça da própria expressão:
Uma máscara
Cadeada
Por um novo rosto nu.
Mas por ser palhaço, não sabia
Que a memória é extinta
Na própria expansão.
E o anúncio no jornal vira ruína
E nossa ruína o passado
E desvedaríamos o que?
Nossa própria
Extinção.
sábado, 22 de agosto de 2009
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