As marcas na tua pele macia
O corte do áspero acorde dissonante.
E tuas tranças traçam o tango atonal e túrgido como teu seio silvestre!
Já não preciso da necessidade
Ou da justificativa
Perambulante me crio
No desafio
(Errante)
(Que reluz)
No reclínio resplandecente.
Atravessar a dissolução do mundo
Koorookoolleh, Koorookoolleh!
Das fartas flechas cintilantes
Que abrem nossos versos radiantes
e indivisíveis
Atravessa meu corpo ilusório
Feito de pensamentos
A travessia da transição!
Embalados pela condição da senciência
Soletras dentro de mim
A voz da criação.
SEREMOS O QUE SOMOS E O QUE SEREMOS!
Te dedico
O sorriso etéreo,
Te dedico
O despertar do sorriso eterno
(Como leões na savana quente)
Somos o sono que preenche o céu do último orgasmo do dia
Orquestrado pelo mel que te possui e me dociliza quando cantas baixinho os sussurros das nossas patas e pelos e mandíbulas que descansam de tanto beijar
Somos como leões
Na savana quente.
domingo, 2 de janeiro de 2011
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Um comentário:
você é um poeta
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