quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Dm7

Esquisitas vozes declamando incompreensões
O musgo não pensa que encarcera (o pescoço ou veias) é tronco que sustenta galho
É o espantalho
Falho
Falo de espantá-lo
O corvo.

Percebe o atalho
Apenas como alternativa
Ao atá-lo com feridas
Retorcidas

Dentro de um frasco jaz um órgão meu
Posso sentí-lo pulsando o sangue que outrora coagulara
Dentro de um frasco jaz um órgão meu
Retirado através das minhas narinas
Ainda pensa
e sonha.

A peça sinfônica
Quando o prelúdio é passado
Se aproxima do fim
Sem ter acabado
A peça,
Sinfônica
e possessa
Protesta
Pelo fim
Da autoridade.

Um comentário:

Stigger disse...

Dentro de um frasco jaz um órgão meu!
Dentro de um frasco... Jaz... Um órgão... E ele era meu! Meu!