Esquisitas vozes declamando incompreensões
O musgo não pensa que encarcera (o pescoço ou veias) é tronco que sustenta galho
É o espantalho
Falho
Falo de espantá-lo
O corvo.
Percebe o atalho
Apenas como alternativa
Ao atá-lo com feridas
Retorcidas
Dentro de um frasco jaz um órgão meu
Posso sentí-lo pulsando o sangue que outrora coagulara
Dentro de um frasco jaz um órgão meu
Retirado através das minhas narinas
Ainda pensa
e sonha.
A peça sinfônica
Quando o prelúdio é passado
Se aproxima do fim
Sem ter acabado
A peça,
Sinfônica
e possessa
Protesta
Pelo fim
Da autoridade.
Um comentário:
Dentro de um frasco jaz um órgão meu!
Dentro de um frasco... Jaz... Um órgão... E ele era meu! Meu!
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